ACEESP - Associação dos Cronistas Esportivos
Segunda rodada do encontro do futebol ACEESP: companheiros dos microfones, câmeras, canetas e teclados fazem festa da bola
Uma verdadeira festa de confraternização promovida pela ACEESP. Assim poderia ser definido mais um jogo dos associados da entidade, realizado na noite de segunda-feira, dia 6 de março, no campo da Arena WS, em frente ao campo do Nacional FC.
Momentos divertidos, com jogadas pitorescas e outros bem disputados, com características de jogos profissionais. Alguns amigos encaram a partida como uma competição que vale campeonato, outros preferem “bater uma bola”, sem pretensão de vitória ou glória. Outros, ainda, gostam da resenha antes, durante e depois dos jogos, sem se importar com o próprio desempenho, cobranças, equidades dos times ou qualquer outro detalhe. E é exatamente por isso que se torna um evento único o encontro de Futebol da ACEESP.
Futebol com F maiúsculo, mesmo!
A expressão estranha, mas falada em várias rodas e mesas de futebol, “espírito de Libertadores”, no caso da ACEESP poderia ser definida como “espírito de libertação, diversão e confraternização”.
E assim se enfrentaram os amigos da bola na noite desta segundona paulistana, depois de uma tarde-noite de muita chuva em vários pontos da nossa cidade. Temperatura mediana, com 26oC e com boa umidade relativa do ar (me senti Narciso Vernise!), o que facilitou um bocadinho o desempenho dos 24 jogadores em campo. O tradicional uniforme azul (Itália), vestiu Fê Richter no gol, Salomão e Toninho na zaga central, Persio Jr. Godoy e Jota Santana nas laterais, com Vini e Alê Silvestre, além de JPCapellanes pelo círculo central. Flávio, Ricardo e Fumaça. mais à frente.
Já no Laranja mecânica (Holanda), Felipe Abreu defendeu a meta, tendo Raony, Urande e Luiz Mendroni à frente da zaga, Luis Cláudio, Saraceni e Felipe Cavalcante pelo centro, além das armações finas de Marcelo Nunes, arranques gulosos de Felipe Palermo e o trio de atacantes, Bira, Leo e Erick.
O time azul, mais forte na sua composição, tendo em vista a baixa média de idade de seus jogadores e qualidades técnicas mais evidentes e bem distribuídas em todas os setores do campo, acabou se mostrando mais efetivo nos avanços de ataque e conclusões ao gol. Porém, quem marcou primeiro foi o time laranja, com Felipe Palermo, acertando um chute indefensável para Fê Richter. Continuando superior, o azul acabou virando o jogo em poucos minutos (Capellanes e Ricardo). A partir desse momento, os ” laranjas mecânicas’ (bom apelido para um time onde vários jogadores têm pinos nos joelhos.. rs rs), demonstrando tentativas de organização coletiva, com cobranças e solicitações mais ácidas entre os próprios companheiros, acabou se ajustando e equilibrando a partida. Porém, melhores em campo, os azuis ampliaram com um belo gol por cobertura de Alexandre Silvestre. Os melhores lances dos laranjas aconteceram em bolas paradas, em especial em escanteios. E assim surgiu o segundo gol da equipe, com Raony finalizando uma bola que ficou ‘pipocando’ dentro da área azul. Logo em seguida, numa lambança do goleirão Felipe Abreu, que fez uma boa defesa inicial, mas acabou perdendo o domínio da bola para o atacante Flávio, os italianos chegariam ao seu quarto gol. Felipe Cavalcante, aproveitando cruzamento da direita, fechou a contagem do jogo, marcando o terceiro gol dos laranjas. Final, Italia 4 x 3 Holanda.